Hipertensão arterial: cardiologista dá 5 dicas para manter sob controleCom índices crescentes, sintomas silenciosos e alta taxa de abandono do tratamento, a pressão alta exige atenção redobrada; saiba maisEla é chamada de "inimiga silenciosa" por um motivo: a hipertensão arterial muitas vezes se instala sem causar sintomas perceptíveis, e pode passar despercebida por anos.
O problema é que, nesse intervalo, a pressão alta compromete órgãos vitais, como coração, cérebro, rins e olhos – e está diretamente associada ao risco de infarto, AVC e insuficiência renal.No Brasil, estima-se que cerca de 36 milhões de adultos vivam com hipertensão, o que corresponde a mais de 30% da população, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Entre os idosos, esse número sobe para 70% .Apesar da gravidade da condição, muitas pessoas desconhecem o diagnóstico ou abandonam o tratamento, agravando o risco de complicações fatais.Dados que preocupamEm Minas Gerais, por exemplo, apenas 35% dos pacientes hipertensos realizaram aferições de pressão nos últimos seis meses, de acordo com dados do programa Previne Brasil.
O índice coloca o estado abaixo da média nacional e reforça um problema de adesão e acompanhamento."Manter a pressão arterial sob controle é a forma mais eficaz de prevenir doenças cardiovasculares, como o infarto e o AVC", alerta o cardiologista Dr. Conrado Lelis Ceccon, do Hospital Mater Dei Santa Clara.Segundo dados do Instituto Nacional de Cardiologia, as internações por infarto cresceram mais de 150% entre 2008 e 2022 .
E o cenário vem mudando: se antes os riscos eram associados ao envelhecimento, hoje casos em pessoas mais jovens se tornaram mais frequentes — resultado do sedentarismo, obesidade, estresse crônico e alimentação desequilibrada.O cardiologista Dr. Cláudio Catharina, do Hospital Icaraí, explica que a pressão arterial elevada força o coração a trabalhar mais para bombear sangue.
Com o tempo, isso pode levar à insuficiência cardíaca, enfarte, AVC, aneurismas e perda de função renal .A hipertensão também é a principal responsável pela chamada lesão em órgãos-alvo, afetando diretamente os vasos que irrigam o coração, os rins, os olhos e o cérebro.
"Trata-se de um risco generalizado à saúde, que precisa ser combatido com prevenção e informação", reforça.Principais fatores de riscoAlém da predisposição genética, alguns fatores influenciam diretamente no surgimento e agravamento da hipertensão:Obesidade;Níveis elevados de colesterol e glicose.Sintomas e diagnósticoEm muitos casos, a hipertensão não apresenta sintomas.
Mas, quando aparecem, podem incluir:Zumbido nos ouvidos;Dor no peito;Visão embaçada;Sangramentos nasais.O diagnóstico é feito com a aferição da pressão arterial.
Considera-se hipertensão quando os valores são iguais ou superiores a 140/90 mmHg .
Abaixo de 90/60 mmHg, considera-se pressão baixa.Ferramentas como a MRPA (monitoramento residencial) e a MAPA (monitoramento ambulatorial) ajudam a avaliar os níveis de forma mais precisa.Embora não tenha cura, a hipertensão tem tratamento e pode ser controlada com medicamentos e mudanças simples no dia a dia.
Confira as principais orientações dos especialistas:Reduzir o consumo de sal;Praticar atividades físicas regularmente;Evitar fumo e álcool em excesso;Adotar uma alimentação equilibrada;Monitorar os níveis de glicose e colesterol;Hipertensão exige cuidados!
Imagem: FreePik "Se tratarmos a hipertensão como o fator de risco que ela é, conseguimos evitar a maior parte das doenças cardiovasculares.
A chave está na mudança de estilo de vida e no acompanhamento médico contínuo", afirma o cardiologista Dr. Leandro Garcia, do Hospital Mater Dei Santa Genoveva.Resumo: A hipertensão arterial afeta cerca de 36 milhões de brasileiros e é um dos principais fatores de risco para doenças cardíacas, AVC e insuficiência renal.
A matéria aborda os impactos silenciosos da doença, os desafios de adesão ao tratamento e as estratégias para prevenção e controle.AnaMaria Digital é para a mulher que (se) transforma!
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